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Alice Selegatto

Tomada de Decisões

Atualizado: 7 de mai. de 2020


O dia a dia é basicamente um conjunto de escolhas, das mais simples e automáticas até as grandes decisões na vida empresarial e pessoal. Mas, quando paramos para pensar sobre a verdadeira estrutura dessa atividade tão comum?



De acordo com Ruth Chang professora da Universidade de Oxford, o que torna uma decisão difícil é a equivalência das escolhas. Quando uma decisão é fácil, significa que as opções não eram tão relevantes quanto à escolhida, elas não apresentavam tantos benefícios ou pontos positivos. Em contrapartida, ao se deparar com uma escolha difícil a indecisão surge pelo fato das opções serem equivalentes, não em suas estruturas, mas nos seus benefícios e significados pessoais. É como colocar as possibilidades numa balança, nas decisões fáceis a balança sempre pende para um lado, enquanto que nas difíceis, ela se equilibra. No ambiente empresarial, as decisões difíceis são o escopo da empresa. Elas estão num contexto diário e impactam diretamente no crescimento dela. Todos se envolvem nesses processos, aqueles que têm isso com mais naturalidade são os que possuem mais prática. Nisso se destacam os líderes, capazes de assumir a responsabilidade e guiar o time para alcançar as consequências previstas.

Todo o preparo e pesquisa para decisão visam uma coisa essencial: evitar o erro. Mas ele, às vezes, ocorre. O importante é a forma de encará-lo, não como uma desmotivação, mas como um aprendizado. Para a minimização da possibilidade do erro a preparação consiste em estudar o problema e conversar com pessoas envolvidas, de maneira a possuir segurança e convicção da escolha.

Dan Ryan, conselheiro da Forbes, nomeia essa longa organização prévia a uma decisão como o “pensamento devagar”, afinal o indivíduo está construindo sua base e não pode apressar nada, para evitar os riscos de ações mal tomadas. Após um tempo isso se torna natural e automático, o “pensamento rápido” se dá pela experiência e, consequentemente, conta com o apoio da intuição adquirida.

Uma estratégia diante dessas decisões é tentar olhar a situação como espectador (a) e medir as consequências, imaginar o que aconteceria se o contexto tomasse o rumo da escolha. Em grupo, essa perspectiva se torna mais clara, afinal é composta de diferentes visões de um mesmo problema, o que amplia o panorama.

A melhor maneira de se preparar para essas decisões no mercado de trabalho é participar delas, se envolver e tratá-las com a seriedade necessária, para que no fim este processo se torne automático e seja visto como oportunidade de crescimento.


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