O termo “escopo” é derivado do grego “skopos”, significa algo como “mira” ou “alvo” (ou “aquele que mira”, “aquele que protege”, etc.). Em outras palavras, podemos atribuir “escopo” como os objetivos principais e os pontos principais a partir dos quais se realizará uma tarefa. É também artefato comum em negociações entre empresas e consumidores, escrito sempre no formato declarativo, por meio de uma “Declaração de Escopo”.
Nesta declaração se norteia o que será, necessariamente, realizado durante o comércio ou a confecção de um produto ou a execução de um serviço previsto contratualmente, isto é, prevendo o produto ou serviço final a ser entregue ao cliente. Deixando assim claro para o contratante e ao contratado tudo o que será feito e o que não será.
A declaração de escopo, de forma sumária, é um trecho de texto simples e de leitura relativamente rápida, e que, embora escrito com linguagem “séria”, não apresenta usualmente formalidade na escrita como um contrato de prestação de serviços.
Além disso, é de fundamental que o(s) elaborador(es) saiba(m) que a principal importância da elaboração de um escopo é de resguardar a empresa prestadora de serviços, comerciante ou produtora de um pedido impraticável do cliente. Ou seja, fazendo com que o cliente não possa pedir nada “impossível de ser feito” e a empresa seja obrigada a fazer. Por isso a necessidade de ter um escopo muito claro e não generalizado.
Um caso exemplificativo seria o de uma pessoa que contrata uma equipe para instalar um aparelho de som no carro dela, mas em nenhum momento define qual será o tipo do aparelho instalado, um moderno com sistema bluetooth ou uma caixa simples de rádio, essa falta de esclarecimento é causada pela contratação não ter tido um escopo bem definido.
Por isso é de extrema importância que todo projeto ou serviço tenha um escopo muito bem estruturado, evitando conflito entre as partes e agregando valor.
Curtiu? Confira outros artigos no nosso blog!